sábado, 16 de junho de 2018

10 Dicas para vencer a obesidade

A obesidade é o excesso de gordura corporal e por ser uma doença crônica ela deve ser tratada, pois pode ocasionar outras doenças como o diabetes, hipertensão, aterosclerose, entre outras.
Se estiver associada ao cigarro, bebida alcoólica ou estresse, o risco aumenta.
São várias as causas da obesidade, entre elas estão o factor genético, factores hormonais, maus hábitos alimentares, sedentarismo, alguns medicamentos e o estresse físico e emocional.




Mas não adianta recorrer a dietas milagrosas e não existe poção mágica para a perda de peso, somente alimentação saudável, exercício físico regular e muita disciplina.


Confira algumas dicas para começar a emagrecer e cuidar da sua saúde:

  • Prefira peixes, frango sem pele ou carnes magras tirando toda gordura visível e procure consumi-las grelhadas, assadas ou cozidas e NUNCA fritas.
  • Evite as carnes gordurosas, enchidos (fiambre, presunto, paio, chouriço, salsicha, salame) e frutos do mar (camarão, caranguejo, lagosta).
  • Prefira leite e iogurte magro (ATENÇÃO: o leite integral é gordo), queijo branco ou ricota.
  • Use manteiga ao invés de margarina e prefira os óleos vegetais em quantidade moderada (azeite de oliva, óleo de côco, óleo de soja).
  • Evite frituras, preparações com óleo de palma, muamba, natas, leite condensado e banha de porco.
  • Consuma verduras e frutas diariamente. No almoço comece sempre com um prato de salada crua. Consuma alimentos integrais (pão, arroz e massas). Procure ter uma alimentação o mais natural possível.
  • As bebidas alcoólicas são muito calóricas, então se quer perder peso deve parar de consumir.
  • Mastigue bem os alimentos e coma sem pressa e sem distracções.
  • Faça actividade física regularmente! Isto é muito importante. Pelo menos 30 minutos.
  • Procure um nutricionista para elaborar um plano alimentar de acordo com o seu objectivo e rotina diária.

Abraços da Nutri 🍉

segunda-feira, 26 de março de 2018

Grávida pode tomar café?

A cafeína é um alcalóide farmacologicamente activo que actua como estimulante do sistema nervoso central e está presente em uma grande quantidade de alimentos (cerca de 60 espécies de plantas no mundo), como café, guaraná, gasosas à base de cola, cacau, chocolate, chás e também nos medicamentos do tipo analgésicos, medicamentos contra a gripe e inibidores do apetite.

Por ser barato e facilmente encontrado, o seu consumo é elevado e no que diz respeito às gestantes é comum a interrupção ou redução do consumo de cafeína ao longo da gravidez.



Muitos estudos associam o consumo materno de cafeína a redução do crescimento fetal, prematuridade, restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e má-formações, o que levou a uma recomendação de diminuição do consumo de cafeína no período gestacional.

A Food and Drug Administration (FDA) aconselhou as mulheres grávidas a evitarem, sempre que possível, alimentos e medicamentos com cafeína ou reduzirem o consumo a 200mg ou 300mg por dia (equivalente a 2 ou 3 chávenas de café) até ao fim da gravidez.
No mundo, a influência da cafeína sobre o crescimento fetal é vista como uma importante questão de Saúde Pública já que o baixo peso ao nascer e a prematuridade estão associados a maior morbi-mortalidade infantil.

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Abraços da Nutri 🍏

terça-feira, 6 de março de 2018

Ganho de peso para gestantes

Uma das grandes preocupações de toda grávida está relacionada ao peso e recebo muitas dúvidas sobre até quantos quilos pode-se ganhar sem ser considerado perigoso.

Geralmente, no primeiro trimestre espera-se a manutenção do peso corporal antes da gravidez, quanto o ganho de 2kg ou a perda de 3kg, sem comprometer a saúde da mãe e do bebé.



No segundo e terceiro trimestre a recomendação do ganho de peso se baseia no índice de massa corporal pré-gestacional, ou seja, o IMC da mãe antes da gravidez. Por isso é tão importante cuidar da alimentação antes mesmo da concepção.
O ganho de peso adequado durante a gravidez está associado a menos complicações no parto, perda de peso rápida no puerpério e peso adequado do bebé ao nascer.

A tabela abaixo mostra a recomendação de ganho de peso do Institute of Medicine (IOM, 2009) dos Estados Unidos.

IMC pré-gestacional
Ganho de peso (kg) total na gestação
Baixo peso (< 18,5kg/m²)
12,5 – 18
Peso normal (18,5 – 24,9kg/m²)
11,5 – 16
Sobrepeso (≥25 – 29,9kg/m²)
≥ 11,5
Obesidade (≥ 30kg/m²)
5 – 9
Gestação gemelar
16 – 24

Tenham em mente que o ganho de peso na gravidez não advém somente do peso do feto e da presença de edema/inchaço, mas também das mudanças que acontecem no organismo da mãe. O útero, reserva materna de nutrientes, placenta, cordão umbilical, líquido amniótico e as mamas também influenciam neste peso.



Então uma vez que a relação da alimentação equilibrada e a gravidez é muito importante procure uma nutricionista para elaborar uma dieta personalizada as suas necessidades.

Abraços da Nutri 🍎

terça-feira, 9 de maio de 2017

Alimentação na Endometriose

A endometriose é uma doença que tem preocupado muito a população feminina e estima-se que 10% a 14% das mulheres em fase reprodutiva (19 a 44 anos) e de 25% a 50% das mulheres inférteis sejam portadoras desta doença. As mulheres com endometriose têm um crescimento de tecido endometrial fora do útero.

O seu tratamento é quase sempre cirúrgico e pode envolver a retirada de cistos dos ovários e em casos mais extremos a retirada do útero e dos ovários. O tratamento clínico com anti-inflamatórios e anticoncepcionais ajuda a amenizar a dor, mas não cura a doença.



Uma alimentação adequada contribui como prevenção para diversas doenças assim como o sistema imunológico influencia directamente no desenvolvimento das mesmas. Com a endometriose não seria diferente. Um estilo de vida adequado ajuda a prevenir o surgimento ou agravamento deste problema de saúde, uma vez que ela também está relacionada com a ansiedade, estresse, depressão e cansaço.

Mas como a alimentação pode ajudar?

- Um hábito intestinal normal e regular é importante. Não evacuar com regularidade aumenta a quantidade de material fecal e o aumento de toxinas no intestino, que vão deprimir o sistema imunológico. Os alimentos ricos em cereais e fibras ajudam a melhorar o trânsito intestinal (hortaliças, frutas, aveia, feijão, alimentos integrais).

- Alimentos ricos em ômega-3 contribuem para a diminuição da dor por terem um efeito positivo sobre os indicadores inflamatórios. Ele é encontrado em alimentos como peixes gordos e de águas frias (sardinha, atum, arenque), óleos vegetais (milho, soja, canola, girassol), óleos de peixes (salmão e sardinha), sementes (linhaça) e oleaginosas (ginguba, nozes, amêndoas, castanhas). Sempre se certifique que o peixe consumido procede de água marinha pois os peixes criados em cativeiro não têm o mesmo teor de ómega-3.

- Nutrientes antioxidantes ajudam a combater os radicais livres que aumentam em caso de estresse oxidativo, como no caso da endometriose. As vitaminas A, C, E e do complexo B, assim como minerais como o zinco, selénio e magnésio têm um papel protector contra a acção de radicais livres e são coadjuvantes no tratamento das complicações da endometriose.

            Alimentos ricos em Vitamina A: óleos de peixe, vísceras, queijo e leite com baixo teor de gordura, vegetais verde-escuros (espinafre, couve, repolho, gimboa) vegetais amarelo-escuros (abóbora, cenoura).

            Alimentos ricos em Vitamina C: frutas cítricas (limão, laranja, abacaxi, tangerina), múcua, tomate, pimentões, morango.

            Alimentos ricos em Vitamina E: óleos vegetais, semente de girassol, oleaginosas, alimentos integrais.

            Alimentos ricos em Vitaminas do complexo B: frango, peixes, ovos, lacticínios com pouca gordura, leguminosas (feijão, grão de bico, soja, ervilha, lentilha), oleaginosas, alimentos integrais.

- Alguns alimentos também podem influenciar negativamente no organismo da mulher com endometriose e por isso devem ser evitados. São eles: bebidas alcoólicas, frituras, margarina, carne vermelha em excesso, carboidratos refinados (arroz, massa e pão branco, doces), cafeína, açúcar em excesso, industrializados.



Resumindo, seguem algumas orientações nutricionais que vão contribuir com o alívio ou melhoria nos sintomas da endometriose:

  • Evitar o uso de alimentos industrializados, enchidos ou ultraprocessados, como fiambre, linguiça, salsicha, presunto, hambúrguer, bolachas, pães e doces refinados, molhos e temperos prontos e preparações enlatadas;
  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas principalmente aquelas de procedência desconhecida;
  • Aumentar o consumo de peixes e frutos do mar devido a alta concentração de ácidos graxos ómega-3 que estes alimentos contêm;
  • Diminuir ou evitar o consumo de lacticínios gordos devido as doses de hormônios e antibióticos presentes na gordura animal;
  • Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes frescos e dê sempre preferência aos alimentos da época que são mais baratos;
  • Aumentar o consumo de água e fibras, como aveia e farelo de trigo, com objectivo de manter as funções intestinais;
  • Substituir as gorduras saturadas usadas no preparo dos alimentos por óleos ricos em ómega-3, presentes em óleos vegetais como canola, linhaça e oliva;
  • Garantir o consumo adequado de alimentos ricos em vitaminas antioxidantes, como frutas cítricas, vermelhas e alaranjadas, vegetais verde-escuros e cereais integrais;
  • Priorizar o consumo de carboidratos integrais, com o objectivo de manter os níveis de glicose e insulina adequados;
  • Suspender ou reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Manter o peso ideal, ainda que para isso seja necessário perder peso.